Smite
por Diego Borges
Um poeta inglês disse certa vez que “toda situação por mais clara que seja tem dois lados”. E no mundo de Sons of Anarchy não poderia ser diferente.
A serie consegue imprimir tensão e adrenalina com igual porcentagem em episódios repletos de ação e velocidade e em episódios como “Smite” que desce rasgando como uma dose de Absinto ao sol de meio dia.
E sem quase derramar sangue.
Um episódio que te leva pra um lugar que tu achas que sabe onde é, mas que no ultimo segundo te dá um soco no estomago e te diz que não vais escapar tão fácil assim, um episódio que sozinho não diria muita coisa, mas que dentro do contexto de SOA quer dizer muito.
Um episódio onde lados foram escolhidos (dentro e fora do clube) e as guerras foram declaradas.
E eu digo “guerras” no plural por que foram mais de uma, Os Sons contra os Arianos, Gemma contra si mesma, Tara contra suas crenças e Hale contra seus demônios interiores e seus valores morais.
Mas é claro que não podemos esquecer do clube que cada vez mais se divide em dois enquanto o próprio Clay é um espelho distorcido dessa própria divisão, pois luta contra si mesmo... De um lado seu orgulho e respeito do clube e de outro o orgulho e respeito de um “filho”.
Ele pode até não saber como resolver essa situação, mas ele já sentiu que nessa guerra um lado não pode sobreviver ao outro...
E que venha o 2.06, que venha Faix Cerebri!
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